Doenças e Enfermidades

O Ronco pode ser sintoma de apnéia

O ronco, no meio da noite, pode indicar apneia do sono. Enquanto no Brasil, 30% dos homens tem esse problema, 10% das mulheres também o apresentam.

O que a maioria desconhece sobre o ronco é que, aquele que o produz, também sofre, mesmo sem saber.

O ronco pode significar um tipo de distúrbio, mais grave do que parece: a chamada apneia do sono, que provocam pequenas e constantes paradas respiratórias durante toda a noite.

Os sintomas da apneia além dos roncos são diabetes, ganho de peso e alterações cardiovasculares, e ocorre quando as vias aéreas superiores se fecham temporariamente durante o sono, e impedem a respiração. O fluxo de ar para, e a pessoa tem “micro despertares”, ordenados pelo cérebro para que a pessoa volte a respirar. Mais de cinco micro despertares por noite pode ser preocupante, pois causa sonolência diurna e dificuldade de concentração e memória.

 

O Ronco pode ser sintoma de apneia
O Ronco pode ser sintoma de apneia

As paradas respiratórias seguidas levam aos problemas cardiovasculares porque há um menor retorno de sangue do pulmão para o lado direito do coração, forçando o átrio esquerdo a se contrair muito mais. Por isso, o coração de quem tem apneia apresenta disfunções, além de um formato diferente.

Um estudo do Instituto do Sono da Unifesp mostra que 42% dos paulistanos se queixam de roncar pelo menos três vezes por semana.

Dessa porcentagem, 38% tem mais de cinco paradas respiratórias por hora de sono, enquanto 33% tem apneia, ou seja, mais de 15 paradas por hora.
A apneia é classificada em três tipos:

  • Apneia Obstrutiva do Sono: Que ocorre quando o esforço respiratório é iniciado, mas o ar não chega a atingir os pulmões, em virtude da obstrução da via aérea.

Apneia Central: Ocorre em resultado de uma disfunção do Sistema Nervoso Central em gerar o devido estímulo para os músculos da caixa torácica, como conseqüência, o esforço respiratório não tem início.

Apneia Mista:
Que ocorre quando, inicialmente, não há o esforço respiratório, mas quando esse esforço é iniciado, a apneia resiste em decorrência do colapso da via aérea.